sábado, 10 de abril de 2010

QUANDO REMOVER OS TERCEIROS MOLARES (DENTE DO CISO)

Os terceiros molares são dentes que apresentam uma tendência de desaparecer e que com a mistura das raças vêm apresentando uma grande incidência de problemas. Na maioria das vezes esse dente apresenta as seguintes indicações para remoção: dificuldade na higiene, presença constante de infecções no tecido que o envolve, conhecido como pericoronarite, prejuízo nos dentes adjacentes, desenvolvimento de lesões císticas ou tumorais que possam comprometer toda a estrutura óssea, fratura da mandíbula, entre outras. As infecções derivadas desse dente podem se tornar graves devido a sua proximidade à região cervical onde a infecção pode disseminar e levar o paciente ao óbito, tanto pela obstrução das vias aéreas ou por uma infecção generalizada. Para que um terceiro molar possa permanecer na cavidade bucal é preciso que ele esteja totalmente erupcionado (aparente na boca), que seja fácil sua limpeza completa e que não traumatize os tecidos adjacentes como bochecha e língua. Sendo assim, o ideal é a remoção profilática desse dente. A idade adequada para esse procedimento é em torno de 16 anos quando a sua raiz está formada até os seus 2/3, facilitando sua remoção.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

CUIDADOS PÓS-OPERATÓRIOS

Após as cirurgias da cavidade bucal o paciente deve tomar alguns cuidados importantes para evitar aumento do edema (inchaço), dor, hemorragias e infecções. O paciente deve estar orientado que os três primeiros dias são fundamentais para a estabilização inicial do coágulo sanguíneo e esse período é crítico para um bom resultado pós-operatório sem complicações. As principais orientações que o paciente deve seguir são:

Tomar corretamente a medicação prescrita pelo cirurgião. Essas incluem basicamente antibióticos (quando o caso indicar), antiinflamatório e analgésico.

Fazer compressa fria no rosto nas primeiras horas. O paciente deve lembrar de passar um creme na pele para que essa não queime, fazendo intervalos a cada 15 minutos de compressa, quanto maior o período de uso acarretará em uma diminuição significativa do edema facial melhorando também possível dor e diminuindo a vascularização local evitando assim hemorragias.

Não ficar cuspindo. Esse hábito irá promover uma pressão negativa na boca podendo deslocar o coágulo que está em formação e consequentemente gerar uma hemorragia. Ingerir líquidos por canudo também é contra-indicado por seguir o mesmo princípio.

Alimentação líquida e fria. Uma alimentação dura pode traumatizar o local da cirurgia removendo o coágulo e provocando uma hemorragia assim como o alimento quente poderá aumentar a vascularização local e também provocar uma hemorragia.

Não fazer bochecho. Nos primeiros três dias após a cirurgia o coágulo ainda se encontra muito instável e qualquer distúrbio brusco dentro da cavidade bucal poderá remover esse coágulo provocando uma hemorragia. Lembrando que todas as receitas caseiras como fazer bochecho com água gelada, água com sal ou água com vinagre são absolutamente contra-indicados.

Morder gaze por no mínimo 30 minutos. A gaze mantida sobre o local da cirurgia irá fazer uma compressão e promoverá uma hemostasia. É importante que a gaze fique sobre a ferida cirúrgica e não entre os dentes, se essa ficar dessa maneira não irá comprimir a ferida e não será obtido o efeito desejado. Caso o paciente apresenta alguns distúrbio de coagulação a gaze deverá ser mantida por mais tempo.

Não realizar atividades físicas. A atividade física irá promover aumento da circulação sanguínea e uma eventual hemorragia, sendo assim o paciente deverá permanecer em repouso absoluto.

Não ficar exposto ao sol. A exposição ao sol ira, da mesma forma, aumentar a circulação do sangue e aumentar o risco de hemorragia.

Dormir com o travesseiro alto. Um leve sangramento quando o paciente se encontra deitado é bastante normal e não é necessário nenhum alarde. Quando mantemos a cabeça mais elevada diminuímos a circulação da cabeça que se encontra aumentada devido a posição em que o paciente se encontra.

Não fumar. Ao tragar um cigarro destacamos dois problemas: o primeiro é a tragada em si que provoca uma pressão negativa, já explicada anteriormente, e o segundo problema é a temperatura que a fumaça entra na cavidade bucal que é capaz de deteriorar o coágulo provocando um alvéolo seco que pode gerar uma infecção conhecida por alveolite. É bom lembrar também que a nicotina destrói a vitamina c, que é essencial para a regeneração tecidual, atrasando o reparo da ferida cirúrgica.

Manter a higiene bucal. Não fazer bochecho não significa que o paciente não deve higienizar a boca. A escovação dos dentes deve ser mantida, porém o paciente não poderá fazer o bochecho, o ideal seria que o paciente fizesse apenas um enxágue bucal, mantendo apenas o líquido na boca e deixando o líquido cair passivamente da boca, sem pressão.

domingo, 24 de janeiro de 2010

DORES NA FACE

Mais de 90% das dores na face são de origem dentária. Essas dores, na maioria das vezes, são bem características: agudas, geralmente próximas ao dente afetado, e mais intensa, quando o paciente se encontra na posição horizontal, podendo acordá-lo durante a noite. Essas dores podem se localizar longe do foco (dor referida), dificultando o diagnóstico. O segundo grande grupo de dores na face é causada por distúrbios na articulação temporo-mandibular (ATM) essa dor é multifatorial, mas sua causa principal são parafunções tomadas pelo paciente, dentre as mais conhecidas temos o briquismo ativo (ranger os dentes) e passivo (apertar os dentes), mais conhecidos como bruxismo.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

FAZER IMPLANTE NO BRASIL

A opção de fazer implante no Brasil surgiu com o comparativo de valores aplicados nos países de primeiro mundo, principalmente os países europeus e da América do Norte cujo sistema de saúde não cobre esse tipo de procedimento. No Brasil, existe uma formação de alta qualidade nas faculdades de odontologia e cursos de pós-gradução de altíssimo nível técnico aliado ao custo dos implantes que chega a ser três vezes menor que os valores praticados na Europa. Outro fator é a qualidade dos implantes colocados no Brasil, além dos mundialmente conhecidos como o da Nobel Biocare e 3I temos produtos nacionais de excelente qualidade compatível, hoje, com esses implantes. Ou seja, a depender do tipo de tratamento que o paciente necessite, ele poderá fazer todo tratamento e conhecer o Brasil.